QUARTA ETAPA A PER CORRER O PERIMETRO DO CONCELHO DE BRAGA


4ª Etapa - 27-02-2013


Para esta etapa estava reservado o quadrante Oeste do concelho de Braga, onde seriam percorridas as Freguesias de Vilaça, Tadim, Ruilhe, Arentim e Cunha, bem como, uma ligeira incursão pela freguesia de Couto Cambeses, pertencente já ao concelho de Barcelos.

Estas freguesias, são claramente marcadas pela passagem da Linha de Caminhos de Ferro que liga Braga ao Porto e pelo atravessamento do Rio Este com o seu "grande caudal" até desaguar uns bons quilometros à frente no Rio Ave.

A etapa iniciou-se no Cruzeiro de Vilaça, que já tinha sido aliás, por mim contornado, no treino do Domingo anterior com os Braguinhas.

O dia tinha despontado com um frio de fazer inveja a qualquer esquimó que se encontrasse por perto, mas também com uns pingos de chuva dispersos a querem vingar, para me dificultar a terefa. Mesmo assim, tal adversidade não me demoveu do objectivo delineado e, pelas 8H25m, dei corda às sapatilhas e segui pela EN 103 rumo a uma nova aventura, que, tal como nas etapas anteriores, me levaria a conhecer lugares nunca antes por mim palmilhados, nomeadamente na parte menos urbana do percurso.

A primeira parte do percurso, até à Igreja de Cunha, desenrolou-se sempre pela estrada que liga Vilaça a Nine (Couto Cambeses), cujo traçado é razoavelmente facil para se transpor, como aliás se veio a verificar, já que até aí se conseguiram ritmos de corrida na ordem dos 5,00 min/Km.

Esta parte do percurso até Cunha, era por demais conhecida para mim, mais concretamente, desde os tempos da construção da Escola de Gondifelos em 2000/2001, já que era por esta estrada que me deslocava preferencialmente, para participar, atrasado como sempre, nas Reuniões de Obra, que se revelaram nalguns casos bastante interessantes, quer com os representantes da DREN, quer com o Arqtº Bagulho.
 
A parte do percurso que se seguiu, pelos caminhos interiores de Cunha que ligam a Couto Cambeses, evidenciavam já algum grau de dificuldade, especialmente pelo mau estado da calçada, no entanto, ainda não foi aqui que as pernas acusaram cansaço.

Até à passagem sob a linha de comboio em Couto Cambeses, tivemos já por companhia um quadro tipicamente minhoto, onde se puderam observar um  consideravel numero de campos cultivados, a par de uma densa área florestal.

Passada a linha ferrea retomamos novamente a estrada principal que nos trouxe até Cunha, para de imediato se iniciar  a penetração na zona florestal que seria a "dor de cabeça" desta etapa.

Para acedermos à tal zona florestal, teriamos que ultrapassar primeiro o rio Este com o seu "proiminente" caudal, o que não constituiria grande problema, caso nos encontrassemos no Verão, mas como não foi o caso, apanhamos o rio com um razoavel caudal que nos impediu a sua transposição na zona prevista. Assim, tivemos que o transpor num pontão que se situava uns 200/300m a montante.

Passado o rio, lá acedemos à zona florestal onde se encontra a linha imaginária que separam os concelhos de Braga/Barcelos/Famalicão.

Como se tratava de um monte com alguma densidade florestal, as referências de orientação, para além de uma faixa livre por onde passa o gaseoduto, não me deixaram muito seguro do caminho a seguir, daí que me deitei a adivinhar e, claro está, inevitavelmente, perdi-me!!!

Para além de perdido, o cansaço também já começava a fazer mossa quer fisica quer mentalmente, mas sair dalí é que tinha que sair!!!
Depois de uma série de tempo perdido no matagal, com as silvas, os fetos, os ramos caídos e demais vegetação virgem a apoderar-se da minha ansiedade, lá fui ter a uns campos sobranceiros ao Rio Este que me deixaram substâncialmente menos apreensivo.

Essa zona do Rio Este era já próxima da Igreja de Arentim, o que me deixou bastante mais tranquilo, uma vez que a partir de agora já tinha novamente uma referência de orientação, embora este novo percurso em nada condizia com o previsto, mas isso era de somenos, face à confiança retomada.

Cansadinho qb, lá retomei a corrida via Igreja de Arentim, Estação da CP de Arentim, passagem sob a linha férrea para o outro lado dessa via rumo a Ruilhe, até chegar junto da Estação da CP de Ruilhe para depois virar no sentido do Centro Social Padre David que se localiza junto do cruzamento da estrada que já tinha percorrido na primeira fase da Etapa.

Toda esta parte da corrida foi em recuperação das forças perdidas no bosque e à procura de imagens e registos locais.

Retomada a estrada do percurso inicial, agora em sentido contrário, seguimos rumo ao local de partida, onde haveriamos de concluir a etapa quase duas horas depois.


Percurso:

Partida:    Cruzeiro de Vilaça
                  Seguir na EN 103-2 até à Rotunda de Tadim
                  Igreja de Tadim - EM 562 
                  Ruilhe - EM 562
                  Arentim - EM 562
                  Igreja de Cunha
                  Estrada Municipal/Rural em Cunha
                  Estrada Municipal/Rural em Couto Cambeses
                  Passagem Desnivelada sod a linha férrea em Couto Cambeses
                  Arentim/Couto Cambeses - EM 562
                  Atravessamento do Rio Este num pontão em Galinhela - Arentim
                  Monte Florestal na Fornteira de Braga/Barcelos/Famalicão
                  Atravessamento do Rio Este em Arentim - Junto à Igreja
                  Igreja de Arentim
                  Estação da CP em Arentim
                  Estação da CP de Ruilhe
                  Ruilhe - EM 562
                  Igreja de Tadim - EM 562
Chegada: Cruzeiro de Vilaça


Distância Total do Percurso: 16.730 m

Tempo Gasto: 1H45m10s

Ritmo: 6m 18s/Km

Percurso da 4ª Etapa (Azul Marinho) - A parte Azul Bebé corresponde aos 1980 m do limite do concelho de Braga com Barcelos e um pouco de Famalicão, na freguesia de Cunha até Arentim. 





                   LOCAIS DO PERCURSO

Igreja de Tadim





Igreja de Cunha

                                                                        Pontão do Rio Este




        Igreja de Arentim



                            Centro Social Padre David - Ruilhe

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